Ninguém aguenta mais passar horas em um auditório consumindo conteúdo, nem gastar sapato entre stands de patrocinadores que só oferecem propaganda. Então, qual é a alternativa?

por agência essense


Houve um tempo em que o retorno dos eventos corporativos ao modelo presencial parecia um futuro sem qualquer garantia. Mas, então, veio 2022, ano da retomada dos investimentos em feiras, fóruns, congressos. E isso ocorreu com cautela – para não dizer insegurança. Seriam os eventos preservados como se nada tivesse acontecido com pessoas, carreiras e mercados?

Claro que não.

A verdade é que ninguém aguenta mais passar horas em um auditório consumindo conteúdo, nem quer sair de casa para gastar sapato entre stands de patrocinadores que só têm propaganda a oferecer. Então, qual é a alternativa?

Veja, a seguir, os aprendizados e princípios que irão remodelar os eventos B2B em 2023:

Escolha do local

Os espaços tradicionais de eventos corporativos talvez estejam com os dias contados. Isso porque, para tirar a audiência de onde quer que ela esteja, o local não deve ser apenas um destino. Ele deve ser uma atração. E pensar o ambiente como elemento de uma experiência de impacto para o participante não começa, nem termina, no layout de palcos e stands.

Levar uma infraestrutura de evento para locais incomuns pode, por um lado, gerar um tremendo desafio operacional para os organizadores. Mas, uma vez solucionado o obstáculo técnico, as recompensas são promissoras.

Desenho da grade

O design ensina: respiros não são espaços vazios, mas sim recursos valiosos para criar valor estético, equilíbrio e harmonia. Da mesma forma, a programação de um evento não pode ser hipercarregada – a menos que o seu evento seja o Web Summit ou o SXSW.

Conteúdo precisa de pausa. Pessoas precisam de pausa. Às vezes, precisam simplesmente sentar e conversar sobre o que bem entenderem.

Duração das sessões

O mercado corporativo é cheio de dogmas. No marketing, um deles é associar relevância e impacto de conteúdo à duração ou tamanho do mesmo. Só que a audiência está mais seletiva: ela não vai entregar uma hora inteira do seu tempo se você não tiver algo realmente relevante a dizê-la. E, se o que tem a dizer é de fato importante, pode ser dito em menos tempo.

Sessões com duração de 30 minutos, até 20 minutos, estão se tornando prática comum – e, podemos tranquilamente dizer, eficiente.

Interação com patrocinadores

Alguém tem que pagar a conta. Mas pensar nos patrocinadores somente como marcas pregadas em stands padronizados e alheias à proposta de valor do evento como um todo pode ser um enorme desperdício de oportunidade. Falamos, aqui, de ativações que favoreçam o relacionamento com o patrocinador de maneiras mais significativas e sutis. Algo que está longe de ser óbvio e de estar disponível em um catálogo de benefícios.

Projetos ESG

Os eventos estão se tornando espaços importantes para onde estratégias e ações de ESG se desdobram. Conectar o encontro com os programas já estruturados e desenvolvidos pela marca é uma forma de envolver o ecossistema de clientes, parceiros e demais participantes nessas causas, criando senso de pertencimento e participação.

Na agência essense, esses são alguns dos pilares de idealização e realização de eventos 4.0. Fale com a nossa equipe para colocar essas ideias em prática.

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