Professor e conselheiro profissional, executivo relembrou suas experiências e aprendizados no trabalho junto a grandes empresas em live com agência essense

Médico, professor, astronauta, estrela do rock… é isso que as crianças respondem quando questionadas sobre o que querem ser quando crescerem. Ou você já ouviu alguma dizendo que quer ser conselheiro de administração profissional? Se não existe faculdade ou trajetória convencional, como alguém decide seguir nessa jornada? 

O que parece glamouroso, na verdade, não é tanto assim, afinal, “Se conselho fosse bom…”. No segundo capítulo da série de lives (Des)Aprendendo com o Exemplo, nossa cofundadora Adriele Marchesini conversou com o professor e conselheiro profissional Luís Lobão, que contou sua histórias e piores práticas na carreira executiva até chegar à função. 

Depois de anos de experiência empresarial, 15 anos atuando como professor em escolas de negócios, projetos em sete países e atuação em mais de 200 empresas de diferentes portes e setores, hoje, Lobão atua no conselho de nove grandes companhias e uma prefeitura. 

Apesar de de aconselhar, o profissional não participa da decisão final e, ainda assim, assume riscos de consequências negativas – inclusive judicialmente. Já pensou? Mas depois de tanto circular nesse meio, Lobão dá dicas do que (não) fazer:

  1. Falta de empatia

“Isso leva a se fechar nas próprias convicções e não ouvir o lado do outro”. Para Lobão, um bom conselheiro é aquele que sabe equilibrar razão e emoção. 

  1. Ser ansioso

Boas decisões e conselhos levam tempo para serem definidos. Reuniões e deliberações devem ser marcadas com, no mínimo, uma semana de antecedência. 

  1. Desconsiderar todas as variáveis

“É preciso muito cuidado para não meter os pés pelas mãos”. Muitos fatores devem ser levados em conta na hora de tomar uma decisão ou aconselhar uma empresa sobre determinado assunto.

  1. Não estar atento ao foco em meio à uma crise

Lobão destacou também que a pandemia da covid-19 trouxe um exemplo do que não fazer: a preocupação com números e eficiência à frente do pensamento no coletivo, o que pode enfraquecer uma marca. “A história que se constrói nesse período segue por muito tempo”. 

Agora, um ótimo conselho

Para quem deseja seguir carreira como conselheiro profissional, Lobão lembra os prós e contras da jornada. “É muito legal viajar, mas isso significa ficar longe de casa e da família. É muito bom tomar decisões, mas quais são as consequências que você vai precisar assumir? É preciso entender os custos dessa decisão, assim como em qualquer outra profissão, e lembrar que tudo isso vai muito além do glamour”.

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Saiba mais:

(Des)Aprendendo com o Exemplo: as (não) lições de comunicação de Cláudia Cotes

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