Durante live realizada no Instagram da agência essense em agosto, fonoaudióloga e doutora linguística falou sobre as piores práticas de comunicação oral e corporal

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A fala vem do inconsciente – e o inconsciente é sempre ético. Se a meta for uma boa comunicação – seja em palco, seja em lives, seja onde quer que for – o melhor caminho é jogar fora a cartilha do que você almeja ser e dar espaço a você e sua autenticidade. Apesar de gratuito, o conselho que vale ouro é da doutora em linguística, fonoaudióloga Cláudia Cotes, que acumula anos de experiência no treinamento de palestrantes, apresentadores, jornalistas e executivos. 

Cláudia foi a entrevistada do primeiro episódio da série de lives (Des)Aprendendo com o Exemplo, criada pela agência essense em agosto de 2020. No capítulo “Quem precisa de aplausos”, ela apontou as piores práticas (porque, de melhores a internet está cheia) de comunicação oral e corporal. 

No bate-papo transmitido ao vivo pelo Instagram da agência essense com Silvia Paladino, nossa cofundadora, Cláudia revelou que faz quase uma terapia com aqueles que treina. “Nem sempre falar bonito significa ganhar mais, se destacar mais. Ser autêntico envolve muito autoconhecimento.”

Então, pare de copiar gurus de marketing e preste atenção nas piores práticas abaixo. Se você descobrir que, até então, estava passando vergonha, lembre-se: sempre dá tempo de mudar.

1 – Demonstrar arrogância

“Quem é bom, mesmo, é humilde”. É preciso ter resiliência para aprender com os erros e melhorar em todos os aspectos da vida – incluindo na comunicação. 

2 – Acreditar que roteiros são desnecessários

“Quem não se programa e não tem cuidado sempre se dá mal”. A fala sempre envolve um estilo e, além disso, falar bem é um processo de treinamento.  Como tudo começa no cérebro, nós decidimos as palavras que queremos usar – e é daí que vem a importância de um bom roteiro, que te ajude a pensar com antecedência sobre determinado assunto. “Quando o que eu penso é o que eu acredito, minha voz ganha fluência e harmonia com as expressões faciais”.

3 – Buscar a perfeição 

“Nas redes sociais a gente tenta vender uma imagem de perfeição, porque o perfeito é legal. Parece que não há tristeza, nem problema. Isso é uma grande mentira. As pessoas tentam se vender dessa forma e acabam errando a mão.” Fala a verdade: quando você acompanha uma pessoa muito perfeita – nunca errou, faz esportes, consegue equilibrar trabalho com vida pessoal, escreve textões no LinkedIn e ainda tem uma liderança exemplar – você sente empatia ou raiva? Pois é.

4 – Se achar um showman

Para Cláudia, pessoas extremamente efusivas e que se movimentam demais querem externar seus próprios egos a todo momento. “Eu espero aquele show acabar. Todo excesso cansa, parece que não é de verdade e que aquela pessoa está tentando se provar”.  Se você quer ganhar a atenção de um público, é bom falar para ele – e não para si mesmo. 

Tá bom, uma boa prática, vai

Para que todos repensem melhor a forma de se comunicar, Cláudia deixou um exercício durante a live:

“Qual é a história que a gente conta sobre a gente mesmo, desde a infância? Pense sobre isso e também aproveite para fazer vídeos. Ouça, assista, veja. A gente não gosta de se ver em vídeo porque nos julgamos demais, mas isso nos ajuda a aprender”. 

Assista à nossa live completa. Ela está informativa e bastante divertida!


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