Você percebe que, no caso da sua empresa, o velho funil de vendas e marketing tem limitações intransponíveis? Se sim, é porque isso acontece mesmo.
Por agência essense
Papo reto: se você não é uma marca de vendas de volume, de giro rápido e pouco (ou nenhum) valor agregado, precisa saber que o marketing digital, ou mesmo o marketing de conteúdo, vai frustrar as suas expectativas. Essa é uma realidade que, na agência essense, ao longo de uma década de projetos de conteúdo de impacto desenvolvidos para mais de 70 empresas, vimos se repetir em diversos negócios de natureza relacional – tecnologia, saúde, educação, entre outros.
“Faço um trabalho com uma agência de marketing digital, mas eles deixam a desejar”, “O conteúdo é muito raso”, “Sinto que precisamos criar autoridade” são depoimentos comuns, repetidos, cansados. E a causa não é nenhum mistério: o marketing digital tem limites técnicos para impulsionar negócios de valor, de ciclos mais longos, de característica relacional e que, por todas essas qualidades, dependem da construção de confiança.
A seguir, listamos 5 fatos que farão você ter mais elementos para decidir se o marketing digital é mesmo uma estratégia eficaz para a sua comunicação. E, se não for, está tudo bem, viu? Há outros caminhos.
1. Ninguém aguenta mais conteúdo feito para algoritmo
Fale por você mesmo- e seja sincero: você tem interesse e prazer em consumir o conteúdo que a sua marca produz? Ao despir-se do papel de profissional de marketing ou líder da empresa responsável por aquela estratégia ou ação, sente que fez algo realmente importante e que impressiona alguém? Não vale chefe, nem mãe.
Você sabe que não é legal ter que se equilibrar sobre um campo minado de hiperlinks e palavras-chave para não tropeçar em armadilhas. Sabe que quando o conteúdo está a serviço do marketing digital, e não o contrário, falta alguma coisa.
E falta mesmo.
2. Geração de leads “qualificados”
Qual a vantagem de obter cliques e dados de pessoas que não estão interessadas em se relacionar com você? Parece óbvio, mas muitas empresas se iludem com a perspectiva de geração de um número acordado de leads por período. Porém, voltemos ao nosso mundinho complicado dos negócios setoriais: valor, ciclos longos de venda, relações de confiança. Será que o seu esforço e investimento na geração de leads baseada em métricas quantitativas estão valendo a pena?
Perdoem o conselho à moda juvenil: não adianta pedir atenção para uma audiência que não está nem aí pra você.
3. Poucos sabem mesmo produzir conteúdo
Desde que o conteúdo virou rei, toda agência passou a produzi-lo, ou a dizer que o produz. Afinal, se não existe mais estratégia de comunicação eficaz sem ele, o portfólio de serviços de marketing precisa se garantir: “criação de conteúdo”. Só que falar qualquer um pode.
Mais uma vez, os bastidores entregam: “A gente não chega perto do que vocês fazem”, “Não produzimos conteúdo com essa profundidade”, dizem colegas de mercado que travam contato com a produção da essense. E poder contar isso não é arrogância; é reconhecimento de que há diferentes áreas de especialização.
A essense é formada essencialmente por jornalistas – que, em geral, são os profissionais mais capacidades para produção de conteúdo voltado à construção de autoridade. São profissionais com décadas de atuação efetiva em produção de conteúdo relevante, criativo, narrativo. Além disso, é uma equipe especializada em universos complexos de conhecimento profissional – tecnologia da informação, inovação, gestão em saúde, divulgação científica, finanças e economia, entre outros.
Para produzir conteúdo, é preciso saber o que está fazendo.
4. Reputação não atravessa funil
Gerar tráfego é fundamental, mas apenas garantir regras e métricas que obedecem à genérica fórmula do funil de vendas não confere reputação a ninguém. Reputação é um negócio robusto demais para passar por um funil.
É preciso diferenciar geração de tráfego e leads de construção de reputação, reconhecendo que, entre os dois objetivos, há estratégias conjuntas, mas também – e especialmente – condutas e esforços distintos.
5. Quem viveu uma pandemia não tem tempo a perder
Um dos maiores aprendizados que a vida nos proporciona é valorizar o tempo que nos é dado – e, claro, o tempo dos outros. Depois da pandemia da Covid-19, é bem provável que você também tenha revisto seus critérios de entendimento sobre como gastar esse recurso precioso. Acontece que, nesse contexto, a lógica da quantidade, tão amarrada à metodologia do marketing digital, ultrapassa o farol vermelho e entra na contramão.
Menos é mais. Menos é poder.