Na quarta live da série, Rodrigo Bernardinelli, CEO da Digibee, desmistificou percepções da vida (nada) glamourosa de empreender 

Abandonar o terno, a carteira de trabalho e a carreira consolidada no mercado corporativo não é para qualquer um. Mas, se essa mudança é para empreender e abrir uma startup, a transformação é puramente positiva – afinal, o que pode dar errado nesse tão mundo glamouroso?

Nem tudo são unicórnios do lado de lá do empreendedorismo, e Rodrigo Bernardinelli sabe muito bem disso. Depois de uma carreira tradicional com mais de 20 anos de experiência na área comercial de grandes empresas de tecnologia, ele decidiu abrir mão da certeza do décimo terceiro e da ambição pela aposentadoria precoce para ir em busca de um novo sonho: há três anos, nascia a Digibee. 

Na live “Quem quer ter uma startup?”, a quarta da série (Des)Aprendendo com o Exemplo, ele contou como foi a jornada de, finalmente, tirar da gaveta e executar a ideia de empreender. Mas a verdade é que não existe fórmula mágica nessa missão e muitos (des)aprendizados vieram no dia a dia. Veja nossa cartilha de piores práticas

1- Cuidado com a arrogância

Quando você está começando, a qualquer momento sua empresa pode quebrar. É preciso baixar a bola e abrir mão das certezas, e fazer algo muito difícil para qualquer ser humano: admitir que está errado. 

2- Tentar abraçar o mundo 

Ainda que seja muito tentador tentar alcançar novos patamares e clientes, é preciso ter foco na estratégia. “Só florescemos quando começamos a focar.”

3- Adotar o estilo “deixa a vida a me levar” 

“Ter um plano ajuda bastante, principalmente quando você está investindo seu próprio dinheiro. É preciso se planejar de como vai se manter e quanto pode gastar. Em alguns momentos não tem jeito, e se o vagão estiver passando, você corre e pula nele.” 

4- Não ouvir o seu feeling

“Nesse mundo você precisa ter cuidado com quem você se aproxima, e nunca deixar de ouvir sua intuição.” 

5- Medo de errar

Aprender com os erros do passado, fazer autocrítica e recomeçar é parte da rotina de um empreendedor. “Antes eu tinha medo de demonstrar fraqueza, agora tenho uma vida em que posso me mostrar vulnerável para as pessoas, e isso é libertador.” 

Empreender X não ter chefe: um mito?

E se nem tudo são flores e unicórnios no ambiente (nada) cheio de glamour de uma startup, pelo menos, agora, há o lado bom de ser seu próprio chefe, né? Para Rodrigo, esse é outro mito no empreendedorismo. “Quando você tem sócio, responsabilidade com pessoas, investidores, com sua própria imagem e com seus clientes, você continua tendo chefes”. 

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