Durante live, a mestre em educação Karine Presotti propôs novas formas de aprendizado que vão além do ensino tradicional

A gente nasce, cresce, vai para a faculdade, faz MBA, se reproduz (alguns)  e morre. Para muita gente, essa pode ser a única jornada possível – e até desejada. Mas será que precisa ser assim? 

Apesar de estarmos viciados no modelo tradicional de ensino, as possibilidades de aprendizado ao longo da vida são infinitas. E Karine Presotti sabe bem disso. Formada em História, mestre em educação e desistente de um doutorado na mesma área, ela seguiu carreira por um caminho bem diferente daquele que havia traçado com os diplomas conquistados no modelo clássico de ensino. 

No sexto episódio da série de lives (Des)Aprendendo com o Exemplo, Karine participou de um bate-papo quase metalinguístico com Silvia Paladino, com o tema “Desaprendendo a aprender: como ser autor da sua própria trilha de aprendizagem?”, e falou sobre as piores práticas – e  dicas do que NÃO fazer – no processo de  adquirir conhecimento. 

1- Desprezar o modelo tradicional de ensino 

Ainda que tenha apontado inúmeras possibilidades e formatos para reaprender a aprender, Karine destacou que trilhas de aprendizagens tradicionais podem, sim, funcionar muito bem. “Esse conhecimento escolarizado funciona muito para algumas pessoas. Mas a gente pode se surpreender ao investigar nossa própria trajetória e perceber que, talvez, elas não sejam as responsáveis pelos pontos diferenciais na nossa trajetória pessoal e profissional”. 

2- Não levar em consideração o tempo e o investimento naquele aprendizado

“Trilhas de aprendizagem muito estruturadas e de longa duração são arriscadas e necessitam de investimentos muito altos. Outros processos, como mentoria, programa específico ou mesmo o gasto em uma viagem podem acrescentar muito mais. Afinal, o que vai contar mais em uma entrevista de emprego: um título ou uma experiência que pode ser considerada um diferencial?”.

3- Descartar qualquer planejamento

Criar sua própria trilha de aprendizagem é bem diferente do fazer tudo de qualquer jeito.  Para Karine, o primeiro passo é criar seu mapa de aprendizagem, com caminhos e potencialidades; depois, entender o processo como um todo: de que forma aquele aprendizado pode ser importante para a carreira que você almeja; conhecer suas forças, fraquezas e criar caminhos. 

“O YouTube pode ser perigoso porque propõe que você siga uma trilha indicada pelo algoritmo. Por isso sugiro sempre o que chamo de informalidade consciente, sempre com muito planejamento”. 

4- Ter medo do novo 

“É importante tentar diferentes processos que podem mudar o fluxo de sinapse. A diversidade de campos e estímulos tende a tornar o aprendizado mais eficiente. Não é preciso ter medo de romper com o modelo acadêmico. Esse processo pode ser muito poderoso”.

E você, o que vai (des)aprender agora?


Clique aqui para baixar o Mapa de Aprendizagem da Karine Presotti


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